Há quase 10 meses no cargo de prefeito de São Gonçalo do Amarante, o prefeito Eraldo Paiva (o ingrato) ainda não conseguiu imprimir uma marca contundente da sua gestão. Com um visível amadorismo e demonstrando despreparo administrativo tem tentado se utilizar do legado deixado pelo saudoso prefeito Paulinho para causar a impressão que está fazendo um grande mandato - pura ficção. Os gastos vultuosos realizados com festas estão fazendo falta para custear itens básicos como medicação nas unidades de saúde.
O que se vê na prática é um governo patinando, gerindo de forma equivocada os recursos públicos e pegando carona nas dezenas de obras planejadas pela gestão Paulo Emídio, inclusive, com recursos já garantidos pelo empréstimo junto ao Banco Fonplata para desenvolvimento do Programa de Ações Estruturantes de São Gonçalo do Amarante - PAES.
Até maio de 2022, São Gonçalo era modelo de gestão, tanto que nesta segunda-feira (6), será premiada com reconhecimento do Tribunal de Contas do Estado – TCE pela transparência, ainda reflexo de uma gestão de contas públicas equilibradas deixada por Jaime Calado e Paulinho.
Não tenham dúvidas que Eraldo vai querer tirar proveito midiático dessa premiação como sendo efetividade do governo dele, que já herdou uma prefeitura ajustada financeiramente, e por sua incompetência está tornando a vida dos são-gonçalenses um caos. Quem não lembra que em maio de 2022, dias após de assumir o governo, recebeu o Prêmio Prefeito Empreendedor do Sebrae, premiação esta destinada a Paulinho? Era a terceira vez que o município recebia a premiação. A primeira foi no governo do então prefeito Jaime.
O legado de Paulinho está permitindo que Eraldo ainda demonstre algo de positivo que são as obras estruturantes: calçamento, pavimentação asfáltica e outras. O que realmente depende da gestão atual é um desastre e tem revoltado a população. Falta médicos e medicamentos nas UBSs, o ano letivo começou sem merenda nas escolas, os professores estão em greve porque não há perspectiva do pagamento do piso nacional, as comunidades estão às escuras, mesmo a taxa de iluminação pública tendo sofrido reajuste, o serviço de limpeza pública não tem funcionado a contento, o transporte dos pacientes em tratamento é vexatório e até o transporte universitário acabou, uma conquista dos estudantes na gestão Jaime Calado.
É lamentável que um “filho da terra” trate a população com tamanho descaso. É como diz o comunicador Paulão do Bem: “São Gonçalo, a cidade do que tinha e hoje não tem mais”.
Blog do Rafael Mello
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